O uso do copo menstrual não mostrou efeitos adversos na flora vaginal (quatro estudos, 507 mulheres).

A maioria dos estudos relatou sobre copos vaginais (27 [63%] copos
vaginais, cinco [12%] copos cervicais e 11 [25%] tipos mistos de copos ou
desconhecidos) e 15 eram de países de baixa e média renda. 22 estudos
foram incluídos em sínteses qualitativas ou quantitativas, dos quais apenas
três eram de moderada a alta qualidade. Quatro estudos fizeram uma
comparação direta entre copos menstruais e produtos usuais para o
resultado principal de vazamento e o vazamento relatado foi semelhante
ou menor para copos menstruais do que para absorventes ou absorventes
internos descartáveis (n = 293).
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Em todos os estudos qualitativos, a adoção
do copo menstrual exigiu uma fase de familiarização ao longo de vários
ciclos menstruais e o apoio de pares melhorou a absorção (dois estudos em
países em desenvolvimento). Em 13 estudos, 73% (estimativa combinada:
n = 1144;I

2= 96%) das participantes desejavam continuar a usar o copo
menstrual no final do estudo. Identificamos cinco mulheres que relataram
dor intensa ou feridas vaginais, seis relatos de alergias ou erupções
cutâneas, nove de queixas do trato urinário (três com hidronefrose) e cinco
de síndrome do choque tóxico após o uso do copo menstrual.